As férias e o até-que-enfim. Tirando férias? Em vez de correr de um lado para outro seguindo um grupo de turistas ávidos, porque não relaxar e aproveitar o lugar? Afinal, férias foram feitas para se descansar.
Quando se viajar para um lugar desconhecido, exótico ou até mesmo aquele lugar-que-todo-mundo-foi-menos-você, o importante é a qualidade das férias.
Aproveite o lugar. Pense em imersão cultural. Em qualidade ao inves de quantidade. Em descanso ao invés de correria. Não é preciso tanto planejamento para férias tranquilas.
Slow Travel. É algo popular na Europa e iniciando nos Estados Unidos. Aqui não é nada comum, até porque poucas pessoas realmente conseguem fazer sua sonhada viagem de férias.
É que tudo é muito caro. Mas por isso mesmo deve ser bem aproveitado.
A moda é aproveitar o local, absorver mais do que atrações turísticas: entender a cultura, respirar os ares da cidade. É como ir a uma loja de perfume, mas ao invés de ver os nomes de marcas famosas e etiquetas dos preços, sente-se mais os aroma e suas nuances.
Nessas épocas de consumismo mas pouco dinheiro, nada mais apropriado. Sentir, visitar, olhar – não custam nada! Está tudo nas ruas, num pequeno restaurante da esquina, num artista de rua… O corre-corre dos guias turísticos e das infindáveis listas de visitação apagam a beleza que se esconde no dia-a-dia de uma cidade.
O Porém. Os sites alertam que pessoas como nós, brasileiros, que nem sempre podem visitar várias vezes o mesmo lugar, podem não ter o luxo de “viver como um cidadão local”. Além disso, tem a barreira do idioma. Como ser um “local” se não temos tempo, dinheiro nem falamos a mesma lingua? É, fica difícil. Mas o post fica aqui só para que os mais estressados tentem curtir mais suas viagens e façam seu dinheiro valer cada segundo, mesmo se for no supermercado, tomando um café, lendo jornal na praça, etc…
Dicas: Recomenda-se alugar um apartamento ou uma casa, em vez de ficar em hotel. Faça sua comida, procure os temperos e ingredientes que são usados na região. Vá até o mercado local e descubra novos sabores. Observe melhor as pessoas que estão circulando: como são, o que fazem. Estressado? Vá para lugares tranquilos: de praias até desertos. Procura mais emoção? vá a lugares exóticos, pouco conhecidos. Se puder, obtenha informações de fontes locais sobre a cidade visitada. Aquele boteco que você não daria nada pode ter a melhor comida da cidade! Seu amigo ou parente mora na cidade? Melhor ainda, quem sabe ele não te mostra alguns segredos da região.
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* Leia Mais:
Matéria do Estadao – Jornal Estado de São Paulo
http://www.estadao.com.br/suplementos/not_sup142039,0.htm
>>> Baixe aqui o PDF do caderno completo com esta reportagem.
Miami Herald (em inglês) http://www.miamiherald.com/413/story/532639.html
Slow Travel, vacation rentals, villas, reviews, Europe travel
www.slowtrav.com/
Independent Traveler. The art of slow travel. http://www.msnbc.msn.com/id/20429755/
Minneapolis Star Tribune
To that end, slow travelers prefer rental housing to hotels, walking or biking to cars, and cars or trains over airplanes. They try to immerse themselves in one place rather than pursuing multiple stamps for their passports.
The slow movement is broad-based and popular in Europe. In the United States, its biggest impact has been on the coasts.
Tradução: Slow Travelers preferem alugar casas do que hospedar em hoteis, andar ou pedalar do que dirigir carros, trens ou aviões. Eles tentam ter uma imersão no local ao inves de colecionar carimbos no passaporte.
SlowTrav.com:
Slow Travelers stay in vacation rentals around the world – apartments, villas, houses, cottages, cabins, condos that you rent by the week. Other terms used for these types of rentals are self-catering, tourist rentals, holiday rentals, holiday cottages, agritourism (Italy), Gites (France). Basing yourself in a vacation rental makes for a different, slower vacation. You stay longer in one place and get to know one area in depth. The extra time in a place lets you find a favorite coffee shop, get your groceries at the local stores, go to the weekly market – the things you would do if you lived there
Rather than attempting to squeeze as many sights or cities as possible into each trip, the slow traveler takes the time to explore each destination thoroughly and to experience the local culture.
Slow Travelers ficam em locais alugados pelo mundo todo – apartamentos, vilas, casas, chalés, cabanas, condos, alugados por uma semana. Você fica em um lugar por mais tempo e conhece determinada aérea mais aprofundadamente. O tempo extra no local leva você a conhecer uma cafeteria favorita, comprar mantimentos no mercado local e ir até a feira da semana – coisas que você faria se vivesse lá.
Ao inves de se engalfinhar naqueles vários lugares turísticos e cidades quanto possível em cada viagem, o Slow Traveler toma seu tempo para explocar cada destino de forma profunda e experimentar a cultura local.
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How to “go slow”
Accommodations: Slow travelers generally stay in vacation rentals, which tend to be more cost-efficient than hotels for longer stays as well as more spacious and homey. Be sure to book your vacation rental well in advance and keep in mind that many properties, especially in Europe, must be booked from Saturday to Saturday.
Home exchanging is another good alternative for lengthy stays. Often your home exchange partner will leave an introduction to friends and neighbors, allowing you to immediately feel part of your new community. You may even get to use your exchange partner’s car while you’re in the area.
Meals: In the spirit of slow food, try to seek out local ingredients and experience the regional cuisine of the place you’re visiting. Cooking for yourself? Join the locals at the fish market first thing in the morning to pick up a fresh catch for dinner that night, or pop by the bakery for a baguette right from the oven. If you’re eating out, patronize locally owned cafes and restaurants.
Transportation: Traveling by rail can be a relaxing and often luxurious way to see the countryside, particularly in places like Canada and Europe. Trains in both of these regions are comfortable and efficient, and a variety of rail passes are available to help you cut costs. Learn more about train travel.
A road trip can also be considered slow travel if you take the back roads instead of the highways, and stop often to get a taste of local life. Get tips and ideas in our Road Trip Center.
Other “slow” alternatives include biking, river barging, walking and even running.
Tours and special programs: Planning your own trip is all well and good, but you may also be interested in special offerings from tour providers such as cooking classes, organized volunteer trips and guided walking tours. Don’t forget to look into these resources (either online or in a good guidebook) while you’re planning your trip.
When “slow” is a no-go
While slow travel is an increasingly popular option for people looking to enrich their travel experiences, it’s not for everyone. For one thing, it can be very, well … slow. If packing a lot of sightseeing into each day makes you feel excited and energized, then you may find a more laid-back pace of life frustrating or dull. And while “there’s always another trip” is the unofficial motto of slow travel, we recognize that this isn’t the case for all travelers, particularly those on a tight budget. If you think this may be your one and only trip to Italy (or New Zealand, or Morocco …), then you need to decide what’s most important to you: traditional sightseeing or an intimate cultural experience.
Get inspired
The following sites may inform or inspire your own slow journeys:
SlowTrav.com: Trip reports, vacation rental reviews and other resources for slow travel in Europe and around the world.
SlowMovement.com: The Web site of the worldwide Slow Movement, including info on slow travel, slow cities, slow food and slow money.
ConstantTrek.com: One woman’s solo walking journey across the Sahara Desert.
LowCarbonTravel.com: Traveling around the world without flying, or “reveling in the slow movement through landscape, culture, people and language rather than just passing over it all in an [aluminum] sausage!”
A four-week home exchange in Vienna, Austria: Member LSKahn’s trip report about her month-long trip to Europe.