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28-Dez: IOF para cartões de débito e pré-pago sobe para 6,38%

CARTÃO DÉBITO E PRÉ-PAGO com IOF de 6,38%
Se antes a gente incentivava o uso de cartões de débito e pré-pagos no Exterior, por causa da tributação menor, agora não está mais valendo.

O Governo aumentou o imposto incidente sobre operações internacionais de cartões de débito e Visa e Master Travel Cash Passport, American Express Global Travel e todos os outros tipos de cartões pré-pagos emitidos no Brasil.Era de 0,38% e agora é 6,38%, um aumento de 6% (equivale a cerca de 15 centavos por dólar, na cotação atual).
Esse é o mesmo IOF de cartões de crédito.

A desculpa, dessa vez, foi a “isonomia de tratamento” para os diversos meios de pagamento. É claro que o intuito real foi arrecadar mais.

O QUE MUDA?
Agora é usar dinheiro, que ainda tem IOF de 0,38%, mas lembramos que todo viajante deve ter cuidado com dinheiro, documentos e bens de valor no Exterior, não deixando à mostra, em bolsas, etc… Prefira em porta documentos que vão dentro da roupa.
Se vai em locais com grande incidência de assaltos e furtos, prefira pagar o imposto e utilizar o Cartão pré-pago ou crédito (agora o IOF dos dois é igual, mas muda a cotação). Sem dúvida, é mais seguro.
Porém, pagar hotéis reservados na Internet ficou mais caro, especialmente se pagar antecipado. Aquelas comprinhas extras que não puderam ser pagas em dinheiro espécie também ficam um pouco mais caras. Imagine que, a cada $100 dólares, deve-se acrescer $6 para imposto.
Isso vale para planejar sua viajem e não ultrapassar o orçamento.

Leia mais: http://veja.abril.com.br/noticia/economia/governo-eleva-a-638-iof-sobre-compras-com-cartao-de-debito-no-exterior

CARTÃO DE DÉBITO, PRÉ-PAGO OU CRÉDITO?

Basicamente, agora que o IOF é o mesmo, só muda a data de conversão de moeda:

1) Cartão pré-pago: é a taxa de moeda estrangeira na data do carregamento do cartão. Com ele, não há surpresas de valor, você já sabe o quanto está pagando em moeda estrangeira convertida em reais.

Apenas o cartão pré-pago admite moeda diferente, como o Euro. O de crédito e débito fazem a conversão para Dólares norte-americanos e depois faz nova conversão para Reais.

2) Cartão de débito: é a taxa do dólar que estiver vigente na data da compra (instantâneo); o Banco pode cobrar ainda uma taxa por utilização no exterior. Pergunte antes ao seu gerente e peça o desbloqueio do cartão para uso internacional. Por exemplo, o Banco do Brasil cobra 1%.

3) Cartão de crédito: taxa é convertida em dólares na data de fechamento da fatura, mas a taxa válida mesmo é aquela do dia do pagamento da fatura.

Ou seja, o valor que aparece no demonstrativo do cartão de crédito não é o valor final. O valor efetivo será apenas apurado na fatura seguinte, de acordo com o dólar vigente quando você realizou o pagamento do cartão.

Deve-se solicitar o desbloqueio do cartão. Mesmo cartões já desbloqueados, vale a pena avisar o gerente do banco que você vai viajar.

O QUE FAZER?

Se a data da conversão é o que muda, deve-se ver o histórico do dólar e as estimativas de alta ou baixa. Por exemplo, no final de ano há sempre aumento do valor do dólar para o real. Se a taxa do dólar teve uma leve queda, pode-se comprar no cartão pré-pago e garantir essa taxa.

Se você não gosta de surpresas, prefira ir organizando sua verba no cartão pré-pago: é mais fácil de controlar quanto está gastando.

Dinheiro: sempre é bom ter um pouco de dinheiro em espécie, na moeda estrangeira do país, para gastos mais emergenciais como comida e transporte na chegada.

Claro que isso não vale para países que não usem moedas encontradas nas casas de câmbio do Brasil, como da Suiça.

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